Quando você pensa na África o que vem a sua cabeça?
Fome, Miséria, Leões, Pastagens em Savanas Douradas e Aldeias de Canibais. Se você cresceu em um ambiente parecido com o meu, estes elementos provavelmente serão os primeiros a vir a sua mente.
Eu nunca fui a África, nunca conversei com um Africano, nunca havia pesquisado, lido um livro, assistido um documentário sobre a África até cursar a faculdade de história.
Foi ali nos bancos do Curso de Licenciatura em História, depois de gastar tempo, que descobri que a Africa tem 50 países, 1 bilhão de habitantes, cidades urbanizadas e desenvolvidas como Lagos na Nigéria ou Kinshasa no congo com 8 milhões de habitantes , que na África existem grandes industrias, e que também houveram grandes reinos como o Egito (Sim o Egito fica na África), Império Kush, Império Axum, Cartago e Vândalos, que já na Idade Média tinham sistemas de políticos, culturais e comerciais muito mais avançados que os Países Europeus ainda afundados no famigerado Feudalismo, descobri ainda que existe neve na África, bem la no topo do Kilimanjaro, além de lindas praias e de alguns dos hotéis mais luxuosos e caros do mundo.
Minhas conclusões sobre a África eram baseadas no que eu havia ouvido falar, eu compartilhava ideias que não eram minhas, eu as recebi de outros, que certamente também não conheciam o tema, ou pior eram mal intencionados.
Minha visão sobre a África mudou depois que eu a conheci, percebe que coisa sensacional aconteceu aqui! Eu conheci a África, ou pelo menos uma parte dela que eu não conhecia. Experimentei através dos livros, imagens, vídeos, depoimentos e conversas uma África construída pelas minhas conclusões, e não a de outros.
Abaixo segue um vídeo em que uma escritora africana fala sobre seu continente, e sobre os preconceitos sofridos pela população do continente africano. Assista o vídeo com atenção:
Quero desafiar você agora a buscar mais informações sobre a África, encontre imagens das grandes cidades dos países africanos, busque por atletas, cientistas, artistas e outras grandes personalidades do continente africano, enfim, faça uma pesquisa sobre o continente africano e suas características e produza um relatório entre 15 a 25 linhas com suas descobertas, se possível coloque as imagens que você achar mais importantes.
ATENÇÃO: Você pode postar esta atividade no eclass na aula correspondente ou enviar para o meu e-mail: historiaereligiao@outlook.com.
Não encare esta atividade como uma obrigação, tente descobrir coisas novas sobre a África e seus povos, divida essas informações com as pessoas de sua casa e conte suas descobertas para elas.
Vocês deverão responder no caderno, seguindo o padrão:
Questão 1 - resposta letra A
Questão 2 - resposta letra B
.
.
Questão 6 (DISCURSIVA) - escreva sua resposta.
As respostas deverão ser fotografadas ou scanneadas (atenção para a nitidez das imagens) e
enviadas para o meu e-mail wesley.silva@colegioconexão.com.br até a data proposta.
No caso de mais de uma foto por
atividade, vc deverá gerar um documento de Word (.doc) e anexar as fotos como imagem, em
ordem, a fim de gerar um arquivo único.
- não serão aceitos os estudos enviados após a data limite;
- cópias da internet ou do colega serão desconsideradas;
- Favor acessar IMEDIATAMENTE este formulárioFORMULÁRIO RECEBIMENTO (CLIQUE AQUI) digite seu nome no campo referente a sua turma para comprovar que você recebeu esta mensagem.
- vou disponibilizar a seguinte maneira para a entrega das respostas:
baixe o arquivo nos links abaixo responda as questões no word e envie para o e-mail wesley.silva@colegioconexão.com.br, COLOQUE nome e turma no campo assunto do e-mail e também no seu arquivo.
DATAS DE ENTREGA 2º ANO - FILOSOFIA CENTRO E ZONA NORTE
Mozart 13/04
Clarice 14/04
Einstein 15/04
Zona Norte 16/04
DATA DE ENTREGA 3º ANO FILOSOFIA ZONA NORTE
3º ZONA NORTE 16/04
ORIENTAÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO
- não serão aceitos os estudos enviados após a data limite;
- cópias da internet ou do colega serão desconsideradas;
- Favor acessar IMEDIATAMENTE este formulárioFORMULÁRIO RECEBIMENTO digite seu nome no campo referente a sua turma para comprovar que você recebeu esta mensagem.
- vou disponibilizar duas maneiras para a entrega das respostas:
PRIMEIRA MANEIRA: baixe o arquivo nos links abaixo responda as questões no word e envie para o email wesley.silva@colegioconexão.com.br, COLOQUE nome e turma no campo assunto do e-mail.
“Enquanto os filósofos não forem reis, ou os reis não tiverem o poder da filosofia, as cidades jamais deixarão de sofrer.”
BIOGRAFIA
Discípulo de Sócrates, Platão era proveniente de uma família ateniense rica e famosa. Consta que seu verdadeiro nome era Aristocnes – “Platão” ou “Platon” seria um apelido derivado da largura de seus ombros ou de sua testa. Serviu no exército entre 409 e 404 a.C., final da Guerra do Peloponeso. Após a guerra, estabeleceu-se uma oligarquia em Atenas, em 404 a.C., o chamado governo dos Trinta Tiranos (um deles Carmides, tio de Platão), antes de, em seguida, a democracia ser restabelecida.
Sua filosofia pode ser vista como uma resposta ao fracasso e à decadência da democracia ateniense. Após esse acontecimento, Platão viajou para o Egito, a Itália e a Sicília. Difundiu os conhecimentos filosóficos pela Grécia e fundou a Academia (que ganhava esse nome por se reunir no Jardim de Academo), escola onde se estudava filosofia e se praticava ginástica.
A FILOSOFIA DE PLATÃO
Como o ser humano obtém, pela primeira vez, o conhecimento e como pode identificá-lo se não sabemos o que é?
Platão aborda essa questão por meio do dualismo. Segundo ele, existem dois mundos:
– O mundo das formas ou ideias (inteligível): Platão diz que a alma traz consigo desde o seu nascimento um conhecimento prévio, a priori, que lhe permite a identificação do objeto – o chamado conhecimento inato. Tais conhecimentos são as ideias ou formas, que residem no mundo inteligível, fora do tempo e do espaço. Os objetos do mundo comum organizam suas estruturas conforme essas ideias ou formas primordiais, mas não são capazes de revelá-las em sua plenitude, sendo apenas imitações imperfeitas.
– O mundo concreto e sensível: trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa), fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento.
Segundo Platão, atingir o conhecimento implica converter o sensível ao inteligível – ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras.
Para isso, Platão recorre à dialética, essencialmente dialógica. É por isso que escreveu em forma de diálogo, gênero que consagrou – em seus livros não há a exposição sistemática de uma filosofia, mas conversas entre Sócrates e seus amigos sobre justiça, amor, virtude etc. Para Platão, o diálogo é a melhor maneira de buscar a verdade e o único meio de chegarmos ao consenso, estabelecendo o que se diz e por que se diz.
“Como procurar por algo, Sócrates, quando não se sabe pelo que se procura? Como propor investigações acerca de coisas às quais nem mesmo conhecemos? Ora, mesmo que viéssemos a depararmo-nos com elas, como saberíamos que são o que não conhecíamos?”
O mito da caverna
Para clarificar esse pensamento, Platão expõe em A República o mito da caverna. A alegoria começa com algumas pessoas no interior de uma caverna, acorrentadas no pescoço e nos pés desde a infância. Elas não conseguem ver a saída da caverna, apenas sombras de figuras humanas que estão do lado de fora, projetadas por uma fogueira de maneira que ficam gigantes e estranhas. Como essas pessoas vivem na caverna desde que nasceram, acham que as sombras são a única coisa que existe. Nada sabem sobre a luz, sobre a fogueira ou sobre o que há fora da caverna.
Porém, em determinado momento, um habitante da caverna se livra das correntes. Nesse instante, começa a indagar de onde vêm as sombras e, assim, sai da caverna. A luz do sol, de início, ofusca seus olhos e o assusta. Em seguida, seus olhos se adequam à luz do sol, e ele vê o mundo, colorido e bonito, e percebe que as sombras da caverna são apenas imitação barata do verdadeiro mundo. Feliz, o homem, lamentando a sorte de seus companheiros presos, volta à caverna e conta o que viu. Os habitantes da caverna não acreditam nele, dizem que tudo o que existe são as sombras, e, por fim, o matam.
A caverna é uma alegoria ao modo que os homens permanecem antes da filosofia, tal como sua subida ao mundo superior. O homem comum, prisioneiro de hábitos, preconceitos, costumes e práticas que adquiriu desde a infância, é um homem que está na caverna, e só consegue enxergar as coisas de maneira parcial, limitada, incompleta e distorcida, como “sombras”. Na caverna, só veriam as sombras, ou seja, estariam presos nas correntes da ignorância, não entendendo o mundo em que vivem.
A caverna representa, portanto, o domínio da opinião (doxos). A partir da filosofia, o homem buscaria compreender o mundo, se libertaria das correntes e sairia da escuridão da caverna, tomando contato com a luz do sol, que é a representação da verdade do mundo das Ideias.
Por que o homem iria querer sair das sombras, sendo que tal processo é doloroso? No diálogo Fedro, Platão nos lembra que há, na alma humana, um conflito entre a força do hábito, que faz com que o prisioneiro se sinta confortável em sua situação familiar, e a força do eros, quer dizer, a curiosidade, o impulso, que o estimula para fora, para buscar algo além de si mesmo.
Platão também formulou ideias no campo político, apontando como forma ideal um governo conduzido e dominado por filósofos – os mais sábios deveriam governar. No Estado ideal, todas as pessoas, ricas ou pobres, filhos de militares, trabalhadores ou governantes, homens ou mulheres, deveriam estudar desde crianças e fazer diversos testes. Aquelas que fossem deixadas para trás no teste, iam sendo agricultores, comerciantes, militares, e assim por diante. Os homens que passassem em todos os testes, aos 50 anos, estariam prontos para governar, automaticamente, sem nenhuma eleição.
Atividade Platão hoje
As referências a Platão continuam intensas nos dias de hoje. Filmes como Matrix se utilizam do mito da caverna para pensar sobre a possibilidade de vivermos numa ilusão. Seriados como Blackmirror abordam a possibilidade de, no mundo digital, criarmos novas “cavernas” (nas redes sociais ou celulares, por exemplo), e, assim, nos enclausurarmos em falseamentos da realidade.
Assista os vídeos abaixo e responda o proposto:
Produza um texto de aproximadamente 10 linhas associando o Mito da Caverna de Platão com aspectos de nossa sociedade moderna como a mídia, tecnologia, redes sociais, isolamento e etc.
https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/platao em 02/04/2020