Título da Atividade: Expressões Veladas: Poemas e Músicas Sobre Censura, Violência e Corrupção
Objetivo:
- Desenvolver habilidades de interpretação, análise crítica e produção artística.
- Refletir sobre estratégias usadas por artistas para criticar regimes autoritários com linguagem simbólica/metafórica.
- Relacionar contextos históricos da censura na Ditadura Militar com os desafios contemporâneos (internet e “cancelamento”).
Durante a Ditadura Militar, muitos artistas produziram poemas e músicas que criticavam o regime, a censura e a violência, usando metáforas, duplos sentidos e imagens veladas para fugir dos controles e transmitir sua mensagem ao público. Hoje, vivemos em uma sociedade conectada, onde movimentos de “cancelamento” e exclusão nas redes sociais podem ser comparados a novas formas de censura.
Orientações para a atividade:
Produza um poema ou letra de música que critique de forma velada (ou seja, sem citar explicitamente) a censura, violência e corrupção, seja em contextos históricos ou contemporâneos.
Use metáforas, imagens poéticas, referências sutis, duplos sentidos, ironia ou ambiguidades que permitam leituras profundas e reflitam seu posicionamento crítico.
Evite palavras “diretas” como “censura”, “violência” ou “corrupção”. O desafio é deixar a crítica subentendida, como faziam os artistas sob ditadura.
Você pode se inspirar em músicas dos anos 1960-1980 (ex: Chico Buarque, Gonzaguinha, Geraldo Vandré, Milton Nascimento), poemas censurados ou nas situações da sociedade atual.
Jardim sem voz
As flores tremem ao som dos passos rígidos,
Mudos pássaros espreitam da sombra aos gritos,
Portas que rangem não deixam sair,
A verdade se esconde, mas insiste em florir.
